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Caracterização da Produção

Ao longo do tempo os viveiros florestais foram-se estruturando e dimensionando muito em função da produção criptoméria, que nos Açores é produzida de raiz nua.

Como consequência, este método de produção de plantas generalizou-se para a quase totalidade das espécies produzidas, divergindo apenas, dependendo da espécie, se existe uma repicagem prévia, ou se as plantas vão diretamente do seminário para a plantação, no local definitivo. Este método de produção de plantas tornou-se possível porque os solos são férteis e o clima ameno.

Cerca de 93 % da área de produção de plantas dos Viveiros dos Serviços Florestais corresponde a espaços de produção de plantas de raiz nua (seminários e plantórios), onde predomina largamente a produção de Cryptomeria japonica, produção esta orientada para satisfazer as necessidades das arborizações e rearborizações das áreas florestais do sector privado com esta espécie florestal.

No entanto, porque as exigências e as perspetivas do sector se vão modificando, tem-se verificado nos últimos anos uma alteração progressiva da estrutura de produção de alguns viveiros, habilitando-os a responder a novos desafios. A área de estufas e de atempamento sob coberto, tem aumentado progressivamente com vista a intensificar a produção de algumas espécies, mas preferencialmente para melhorar as condições de produção de espécies florestais autóctones, que tem sofrido um incremento muito grande nos últimos anos.

Com a provação dos Planos das Bacias Hidrográficas das Furnas e das Sete Cidades, a DRRF assumiu a responsabilidade de produzir as plantas endémicas que estão preconizadas nestes Planos, assim como nos Planos de Ordenamento que foram posteriormente aprovados para outras bacias hidrográficas e áreas sensíveis do ponto de vista ecológico.

Deste modo, em 2008 a DRRF inicia no Viveiro das Furnas um investimento considerável na aquisição de infraestruturas (Estufas climatizadas, Casas de Sombra, Sistemas de Rega) e em matérias primas com vista a, conjuntamente com o Viveiro do Nordeste, dar resposta às solicitações que presentemente são muito elevadas em S. Miguel, face aos planos de ordenamento e requalificação ambiental criados para as bacias hidrográficas das principais lagoas desta ilha.

No mesmo ano, na Terceira, iniciou-se a Instalação do Viveiro Florestal de Espécies Autóctones, destinado a fazer face à crescente procura de espécies endémicas e à divulgação da importância destas espécies e do seu modo de produção através do Centro de divulgação florestal – VFEA criado neste espaço.

Em 2013 a DRRF detêm um stock de plantas nos seus viveiros que ultrapassa as 2.850.000 plantas, sendo que cerca 72% desta produção diz respeito a plantas de Cryptomeria japonica de raíz nua e 18 % ao Stock de plantas endémicas lenhosas produzidas em contentor.